Segunda Guerra dos 'Contractors'
Em agosto de 2011 a Comissão do Congresso
expôs detalhes relevantes sobre a dependência da política da Guerra nas
empresas privadas e, neste estudo, pediu reformas evitando quaisquer
performances negativas repetidas.
Em 2003 na invasão do Iraque
houve um comentário sobre o porque e quais as consequências, dando uma atenção
no fato que esta guerra foi a que teve o movimento militar mais privatizado da
história dos EUA. O modelo de PMC ultrapassou o contingente de tropas
tradicionais, e o modelo antigo de mercenários. O estudioso Allison Stanger
chamou em 2009 como a “First Contractors’ War”. Além disso, falou também sobre
a possibilidade de uma Segunda Guerra de Contratantes.
A primeira guerra foi uma experiência
sem precedentes para a privatização das forças de defesa dos EUA, pois as
empreiteiras que já existiam cresceram de maneira exponencial, e inúmeras
outras foram criadas a partir da guerra. Assim sendo, sua ampla gama de
serviços pode incluir a formação policial, análise de inteligência, apoio
logístico, transporte aéreo, patrulha fronteiriça, aquisição de armas, e as
operações com VANTs. PMCs ajudam as forças armadas em operações de contingência
e permanecer muito tempo depois de os militares se retirar das zonas de
combate; fazem escolta de diplomatas e outras autoridades; e, eles desempenham
papéis fundamentais nas estratégias de contraterrorismo dos EUA. As PMCs
trabalham para as Nações Unidas, para o AFRICOM (o comando unificado dos EUA em
África) e para as corporações multinacionais que trabalham em ambientes hostis e
fornecem segurança armada para a indústria naval e contra pirataria.
PSD Team!
Além destes serviços também
deve-se citar o de exercer capacidades além dos que a nação contratante pode
oferecer, onde os compromissos militares possam ser exercidos em nações em que
os governos são incapazes de fornecer segurança e defesa de forma rápida.
Segundo o ex-deputado Chris Shays, que serviu como co-presidente
para a Comissão do Congresso sobre a contratação de guerra, disse recentemente:
"A única coisa que é um dado agora: Nós não podemos ir à guerra sem
empreiteiros e não podemos ir para a paz sem empreiteiros", assim baseado
nas palavras do ex-presidente Eisenhower, encontrou-se a solução milagrosa para
as crises, este tipo de serviço oferecido por estas empreiteiras faz parte da
estratégia de políticas.
Empreiteiras militares e de segurança privadas se promovem
como empresas de plantão, as que efetivamente fornecem uma solução rápida e que
evita um processo democrático e político, muitas vezes lento. Assim a
democracia exigindo restrição para permitir um discurso de transparência. Mostrar
o impacto da guerra na sociedade é importante para que o cidadão conheça a
importância de sua segurança e de seu país, gerando assim um debate na
sociedade sobre a guerra. Caso esta verdade não seja exposta, é mais fácil para
que os decisores um país em conflito e para que o cidadão perca uma conexão
pessoal.
Tal compromisso de contratar soldados, sublinha a realidade
das causas superficiais da guerra atual. Faz-se um exército composto por
voluntários, empresas de encargos (tal qual a Blackwater) são um aspecto
arraigado do tipo de sociedade americana, questionando se há ou não há paz.
P.W. Singer, em uma análise na revista Foreign Affairs,
acompanhou o nascimento da moderna indústria militar privada de volta ao início
da década de 1990. Ele deve sua existência a três elementos, ele escreveu:
"O fim da Guerra Fria, as transformações na natureza da guerra que turva
as linhas entre soldados e civis, e uma tendência geral para a privatização. (...)
Quando ocorreu o desfecho entre os Estados Unidos e a União Soviética, exércitos
profissionais ao redor do mundo foram reduzidos. Ao mesmo tempo, aumentando a
instabilidade global criou uma demanda de mais tropas."
Essa insegurança global em última instância deixou os
Estados Unidos esticados entre duas guerras prolongadas, forçados a empregar, a
qualquer custo, centenas de milhares de empreiteiros em zonas de conflito em
todo o mundo.
Erik Prince, nunca se desfez de sua imagem, ainda mantém a
sua postura de um empreiteiro militar e acha que os EUA devem começar a alistar
empreiteiros militares e pessoal privado na luta contra o Estado Islâmico. E
agora, com um renovado impulso para derrotar o Estado Islâmico no Iraque e na
Síria, os analistas dizem que o presidente Obama está confrontado com
circunstâncias difíceis que podem forçar uma implantação mais ampla de
empreiteiros para a região ainda assombrado pelo escândalo. Como ele pode
desalojar o Estado Islâmico sem empreiteiros se ataques aéreos não funcionam e
ele não vai implantar soldados norte-americanos? Será que ele vai precisar para
convocar os "exércitos de sombra?"[1]
Erik Prince falando sobre o Estado Islâmico:
Blackwater
A pergunta dentre os pacifistas, esquerdistas, é o que isso
importa para a sociedade? [2]Qual
a diferença entre saber ou não sobre a indústria bélica, treinamento do
pessoal, operações, e diferenciá-los entre soldados ou funcionários de uma PMC?
Expor a realidade passa a ser algo superficial diante do trabalho destas
empreiteiras, então a resposta sobre a importância de saber disso é a ‘democracia’.
[3]
[1] http://www.your-poc.com/private-military-contractors-blackwater-convictions-wont-slow-americas-shadow-armies/
[2] Bem
verdade é que grupos de pacifistas, esquerdistas, libertários tentam negativar
toda a existência do conflito, o que está certo, porém pondo uma imagem
negativa nos participantes dos mesmos. Como impor que um PMC está lá para
derrubar democracias. Atuar com esta mídia negativa é uma forma de derrubar um
modelo de ordem social e impor um novo modelo, sem determinados valores, que
não cabe expor agora.
[3] http://www.your-poc.com/is-americas-second-contractors-war-drawing-near/
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