The War Became a Business *
1- A Guerra se torna negócio
O século XX foi marcado por diversos conflitos a nível global e ter trazido novos conceitos de guerra. A tecnologia empregada nos conflitos de nível mundial e depois com um conflito entre dois polos distintos mostrou não só a nova configuração de guerra como também levou o mundo a uma insegurança crescente. Em países capitalistas que participaram das guerras, as empresas privadas de diversos setores, desde serviços gerais até mesmo contrato de mercenários tiveram de papel essencial para este século, desenvolvendo tecnologia para emprego em uso da força, gerando lucros incontáveis a empresas de distintos ramos. Porém outros problemas ocorreram no século XX, também a balança econômica se manter estável em um século de guerras, precisou de um jogo de equilíbrio entre o capital privado e o capital estatal. A guerra passou a ser fonte de renda dos estados e de empresas que desenvolviam tecnologia para a guerra, não apenas física, na primeira década do século XXI o uso de tecnologia virtual. Visto o século XX como um século sem estabilidade houve surgimentos de paradigmas e teorias para explicar e tentar redefinir o mundo em busca de uma estabilidade internacional.
Após 1989, o efetivo das forças armadas de todo o mundo foi reduzido a mais de um terço, levando o estado a um esforço para aplicar tecnologia de informação para propósitos militares, conhecida como Revolução nos Assuntos Militares (RAM).[1]
Nos anos 70, a RAM foi traçada sob a crescente precisão e letalidade de munições observadas nas guerras do Vietnã e Oriente Médio. Os chamados reformistas militares sugeriram então aplicar uma mudança histórica para defesa. As manobras usadas na Segunda Guerra não se planejadas para uma “terceira guerra” na Europa não se aplicavam mais, em particular fora argumentado que esta mudança histórica diminui a necessidade de armas nucleares para compensar a superioridade convencional soviética, sendo anulada por uma melhoria convencional da defesa. Já os opositores desta visão argumentaram que a ofensiva foi mais importante no contexto da tecnologia da informação, pois possibilitou a criação de armas guiadas e não tripuladas, por causa da importância de armas de destruição aérea, que destruíam amplamente as forças de defesa do inimigo. Esta última visão que prevaleceu, talvez por ter deixado restrições as empresas de defesa, mantendo ênfase em manobras ofensivas mais ou menos linear das missões de bombardeio estratégico da Segunda Guerra Mundial.[2]
A RAM se tornou importante chave para o pensamento da nova configuração da guerra, e consiste na interação de vários sistemas para coletar informações – chamado de “sistema de sistemas”. Os adeptos da RAM sugerem uma introdução de tecnologia de informação é assemelhada a introdução ao estribo e a arma de fogo nas implicações da guerra e, diferente das inovações, a RAM se aproxima de estruturas de forças herdadas do passado. Assim a introdução do estribo dependeu da evolução das relações feudais e emergência dos cavaleiros, enquanto a arma de fogo foi apenas aplicada a guerra após o desenvolvimento capitalista fez possivelmente o uso de mercenários.[3]
Durante os anos 90, houve um grande esforço de teóricos para imaginar um novo “pior cenário” e novos tratados pós-soviéticos. Com o colapso do complexo industrial militar da União Soviética, os planejadores estratégicos se vêm inventando todo tipo de novas formas de atacar os Estados Unidos, através da disseminação de vírus, envenenamento de sistema de irrigação, causar colapso no sistema bancário, interrompendo o controle do tráfego aéreo ou transmissões de energia. Com uma importância particular foi patrocinada pelo Estado a ideia de “estados patifes” que patrocinavam terrorismo e adquirem misseis e armas de destruição em massa. Estas novas ameaças emanaram do colapso da Rússia ou do fundamentalismo islâmico que são conhecidos como ameaças assimétricas como os estados mais fracos ou grupos que desenvolvem uma arma de destruição em maciça ou de outras técnicas terríveis de ameaça aos EUA. O que ocorreu nos EUA em 11 de setembro de 2001 e subsequentemente o vírus antraz.[4]
Iniciada após o término da Guerra Fria, as “novas guerras” (Kaldor, 1999) criaram uma nova forma de atuação nos campos de batalha. Os alvos passaram a não ser apenas militares e nem terem um espaço físico determinado. Esta nova modalidade levou a outro tipo de ação e busca por novas tecnologias e meios de inteligência para o sucesso nas batalhas, que não se davam mais em campo determinado. Singer, especialista nas chamadas “novas guerras” e em utilização de tecnologia de informação nas guerras, esclarece a importância do uso de softwares na guerra, pois diferentemente de uma bomba atômica, um porta aviões, no fato de não ser necessário um complexo industrial, pode-se usar tecnologia comercial, ou o chamado Do-It-Yourself, por um valor baixo o interessado pode fazer um robô similar a um software inteligente de uso militar.[5]
Kaldor se refere a esta evolução das forças armadas clássicas dos estados em larga transmissão de Militarismo Neo-Moderno (Neo-Modern Militarism). Estes estados estão submetidos a transição de uma economia central para um mercado internacional e em larga escala. Exemplos típicos destes estados são a Rússia, Índia e China. Estados que estão submetidos à globalização imperativa, sujeitos a sofrer muita pressão e já sofreram sistemas falhos de governo, além de não estarem em uma escala para desafiar os EUA. O tipo de guerra associada ao militarismo neo-moderno, ou é uma guerra inter-estatal ou de contra-insurgência. Estas guerras enfrentam guerras no modelo clássico de Clausewitz. Engajam em contra-insurgência para derrotar grupos de extremistas em rede como na Chechênia e na Caxemira. Na Chechênia as táticas típicas usadas pela Rússia contra grupos em rede foram ataques de tanques, helicópteros e artilharia, assim como deslocamento populacional para limpar áreas de terroristas ou extremistas. As casualidades foram grandes e os impactos civis foram similares aos impactos das “novas guerras”.[6]
As redes entendem que não poder tomar territórios a não ser por meios políticos. Os estados que engajaram no militarismo neo-moderno ainda estão sob ilusão que podem ganhar militarmente. A consequência é de limites auto-impostos como no caso da Caxemira, onde a contra-insurgência apenas contribui para o processo de polarização política do medo e do ódio. A utilização de uma força militar moderna e a capacidade de obrigar, nos dias de hoje, ao adversário a cumprir a nossa vontade, está aberto à questão.[7]
Com o término da Guerra Fria, inúmeros soldados experientes foram desempregados e uma ideologia se manteve estável. O capitalismo neoliberal se manteve firme e o crescente desemprego no setor público fez com que empresas privadas buscassem mão de obra para este setor, foi então que empresas militares privadas (PMCs) passaram novamente a atuar como atores nos conflitos. Esta prática sempre foi comum, a junção do setor privado e do setor público, contradizendo teóricos que tratam da guerra que dizem que o Estado perdeu o controle total sobre a Guerra, destruindo o monopólio tradicional do governo sobre o uso da violência em campos de batalha[8].
Para Carafano:
Os governos ocidentais, desde a Idade Média, até o presente, nunca tiveram um monopólio exclusivo sobre a violência - no sentido de que apenas os ativos de propriedade do governo e operados pelo governo eram combatentes no campo de batalha.[9]
Mesmo sendo uma configuração diferente de conflitos, pode-se comparar o surgimento destas empresas e a contratação de soldados voluntários com os conflitos da idade média quando ao término da Guerra dos Cem Anos soldados desempregados passaram a se juntar em grupos e oferecerem serviços a quem melhor os pagavam, como exemplo a Guarda Suíça do Vaticano que é a força militar privada que por mais tempo existe, desde 1505. Ou como Uesseler (2006) exemplifica a Guerra dos Romanos contra os Cartagineses, os Bandidos Bíblicos e os Hoplitas Gregos e companhias mercenárias da Idade Média.
Singer diz que:
A maneira de pensar sobre a indústria é como qualquer outro negócio. Há três setores, três tipos de empresas. (...)
O primeiro é o que eu chamo de "empresas militares provedoras". Algumas pessoas chamam essas "empresas militares privadas." Às vezes as empresas chamam de "empresas de segurança privada." Como elas se chamam, o que elas fazem é o que importa. Estas são as empresas que operam no domínio tático. Estas são as empresas que usam armas. Estas são as empresas que cumprem as funções que, por exemplo, infantarias e Forças Especiais teriam cumprido no passado. (...)
O segundo tipo de empresa é a empresa de “consultoria militar”. Elas não lutam por você, mas treinam e aconselham as forças armadas como fazer seu trabalho melhor. O seu paralelo na esfera civil é da empresa de consultoria e de gestão. (...)
O terceiro tipo de empresa é a empresa de “apoio militar”. Elas são semelhantes às empresas de gestão de cadeia de abastecimento. Elas cuidam do back-end, os papéis “não-sexy”, como logística e assistência tecnológica que precisa ser feito se quiser que a operação seja bem sucedida. (...)
O tamanho deste setor é imenso, muito maior do que a maioria das pessoas imagina. Tudo dito, toda a indústria puxa em aproximadamente US $ 100 bilhões por ano em receitas a nível global. Está operando em mais de cinqüenta países diferentes.[10]
Como consultor de Lourenço de Médici, Nicolau Maquiavel analisava em A Arte da Guerra a necessidade de um exército confiável, isto é, um recrutamento de súditos e de nacionais, visando a excelência do exército, mas nos demais livros ele analisa a excelência dos exércitos privados que são recrutados desde tempos remotos, defendendo os interesses nacionais e livrando a população de estar presente nas guerras. Porém o mercenário precisa da guerra para receber seu lucro mesmo que isso gere um desequilíbrio entre as nações, já que o soldado particular não segue a nenhuma nação, apenas a quem os pague, por isso a ação de empresas privadas não presta serviços aos estados em decadência ou aos estados mais fracos, apenas a interesses particulares dentro destes países, seja interesse de uma elite política ou grupos econômicos que tirem vantagem com a guerra.[11]
Não apenas mercenários foram utilizados em guerras, mas o recrutamento de estrangeiros como força de combate foi de grande importância para as nações. Durante toda história estes regimentos contavam com pessoas foragidas de suas nações, ex-soldados sem pátria ou prestadores de serviços. Das legiões mais conhecidas a Legião Estrangeira Francesa, que até hoje é ativa e é considerada uma força militar de elite do exército francês, a Brigada dos Gurkhas no Nepal, que é uma força militar a serviço da Coroa Inglesa, a Legião Espanhola, ativa ainda para países de língua espanhola. Mesmo na Segunda Guerra as nações eram compostas de legiões de soldados contratados de outras nações.
O mercenarismo sofreu modificações em seu conceito ao longo dos anos, tendo acompanhado uma perspectiva histórica, política e econômica, o advento da tecnologia também fez com que o mercenário moderno se diferencie do mercenário do passado que atuou em ex-colônias na África.[12]
A utilização de mercenários pelos países europeus foi feita em larga escala para que estes países assegurassem suas colônias na África.[13] Através dos efeitos da globalização, atualmente este tipo de serviço foi substituído por empresas capacitadas a manter segurança, logística e financiamento com capacidade de deslocar estes serviços com facilidade.[14]
Um exemplo de como a atividade mercenária foi utilizada em Serra Leoa no final do século XX ocorreu um problema interno em que milícias civis iniciam uma guerra civil atuando contra o governo. A solução encontrada pelo governo foi o investimento de US$ 35 milhões para contratar uma companhia privada militar para assegurar a soberania do governo e segurança nacional. A força militar privada contava com helicópteros, armas modernas e tecnologia bélica avançada, contratando soldados profissionais de formação militar e experiências em operações e de diversas nacionalidades.[15]
Para explicar um pouco mais sobre as empresas militares privadas, Singer expõe que:
É importante definir o que queremos dizer com a indústria militar privada. Estas são as empresas privadas que oferecem as funções de guerra – não mercadorias, mas as funções – abrangendo um vasto leque de atividades. Eles executam tudo de combate tático para consulta (forças de formação e de aconselhamento, mas não se portando armas) para a logística mundana (equipando, fornecendo, reparação, e assim por diante). O resultado é que a indústria militar privada oferece todas as funções que antes era limitado a militares estaduais. Basicamente, o que tem acontecido é que a indústria da guerra tem seguido o caminho indicado em outras indústrias? A terceirização e a globalização dos serviços. Assim, em um sentido do negócio, não devemos ser tão surpreso por esta transição. Mas o que é significativo é o domínio no qual ele está ocorrendo, está acontecendo na arena de guerra, uma vez que foi limitada ao Estado. Na verdade, a guerra era um aspecto definidor dos Estados; guerra foi que o Estado fez e por sua vez, fez o Estado. A indústria privada militar já que o monopólio quebrado. O resultado é que qualquer ator no sistema global pode acessar essas competências e funções simplesmente assinar um cheque. Que apresenta um dilema incrível.[16]
No século XX os Estados Unidos foram os que mais se beneficiaram com as guerras, sendo em conflitos diretos, ideologicamente ou economicamente, porém o histórico dos Estados Unidos nas guerras foi marcado pelo uso de companhias privadas e de soldados contratados. Desde sua independência, na guerra de secessão, por exemplo, os atiradores de elite, conhecidos como snipers, eram caçadores contratados como atiradores pelo exército confederados, assim como na anexação do Texas, os rangers eram moradores da região contratados para serem patrulheiros particulares que tinham o conhecimento dos condados em área geográfica e também em caça de índios e animais. Como o capitalismo necessita sempre inovar-se, ocorreu o surgimento de empresas de segurança privada (PSCs). Existem diferenças entre as empresas miliares privadas e as empresas de segurança privada, mas o que torna mais evidente é o caráter de atuação de cada uma. No caso das empresas militares privadas elas atuam de caráter ofensivo, já as de segurança privada são de caráter preventivo.
Para Carafano[17] há três eras de guerras que testemunharam as mudanças históricas no mundo nas relações entre os setores público e privado. A primeira era o contrato de combate na era medieval. A segunda era a guerra justa por dominação do Estado. E a terceira e a dos setores privados na guerra pública.
Esta afirmação de Carafano mostra que a terceira era da guerra transcende a questão ideológica, sendo movida pelo capital. Segundo estudos militares do General de Brigada Alvares de Souza Pinheiro em sua tese, depois da Segunda Guerra uma nova geração de guerra passou a ser conhecida pelas forças de guerrilha atuando sem território fixo, mesmo os Estados Unidos utilizaram esta técnica vinda da China Maoísta, levando a teoria de Clausewitz de concentração de poder e inércia a uma falha. Ao analisarmos estes movimentos de caráter ideológico dentro da realidade das empresas privadas, autores como Fainaru, que tratam do tema, mostram que estes mesmos guerrilheiros, assim como ex-membros de grupos radicais islâmicos aderiram ao exército privado, mostrando que o pagamento ainda está acima da ideologia. James Carafanu autor do Livro Private Sector, Public Wars, ilustra que no início do século XXI a guerra transcende o estado em um sistema capitalista, e empresas privadas se tornaram atores importantes nas guerras internacionais, tanto no setor logístico quanto no setor militar.
Carafano expõe que as empresas privadas através da globalização se tornaram atores decisórios também nos conflitos:
O caráter evolutivo do setor privado no século XXI afetou dramaticamente a natureza do conflito. O setor privado está comandando amoque, criando um estado de globalização jamais visto desde o final do século XIX. Mercados livres estão gozando uma explosão de liberdade talvez jamais vista na história.”
“O mercado livre global tornou-se uma realidade, e comensurado com esta condição econômica é a emergência de uma capacidade sem precedentes para o setor privado expandir-se, inovar e adaptar-se as necessidades do mercado – incluindo a habilidade de provir o que uma vez era considerado serviço militar oferecido somente pelos poderes nacionais.[18]
Carafano[19] aponta que esta Guerra trará novas tecnologias, novo espírito empreendedor e novas qualidades de liderança, porém momentâneas, de grande potencial para recarregar vantagem competitiva no mercado.
Segundo Suzanne Simons, contratar pessoas para lutar nas guerras é uma prática comum da antiguidade a renascença italiana até a revolução americana. Os ingleses contrataram soldados germanos em favor de assegurar a região do Hesse na Guerra Revolucionária. Mas quando esta prática foi tomada por companhias foi longe demais e gera uma questão sobre se ainda o governo dos Estados Unidos tem um controle sobre o que significa “inerentemente governamental”.[20]
Mas Simons expõe que em tempos mais recentes, as corporações que contratam pessoal para dar apoio a missões militares estão sendo acusadas de “exploradoras da guerra”, pois os honorários que estas companhias levam foram investigados de forma minuciosa e foram levantadas questões de porque esta pratica foi tão longe.[21]
Muitas questões levantadas respondem são respondidas por críticos lembrando que estas empresas trabalham para o governo dos Estados Unidos. A maioria das grandes empresas não gostam do uso do termo mercenário, preferindo o termo de militar privado se tornou o principal termo para referir-se a estas companhias. Gostando ou não destas companhias, a verdade é que nenhum governo democrático se esforça para lidar com toda oferta, logísticas e setor industrial demandada pelo setor público. Os Estados Unidos não são exceção.[22]
*Texto apresentado em 2011 como trabalho de conclusão de curso para título de bacharel em Relações Internacionais.
[1] KALDOR, Beyond Militarism, Arms Races and Arms Control. Disponível em: http://essays.ssrc.org/sept11/essays/kaldor.htm
[2] KALDOR, Beyond Militarism, Arms Races and Arms Control. Disponível em: http://essays.ssrc.org/sept11/essays/kaldor.htm
[3] Ibidem.
[4] Ibidem.
[5] SINGER, Wired for War: The Robotics Revolution and Conflict in the 21st Century; 2009; Disponível em: http://www.carnegiecouncil.org/resources/transcripts/0114.html
[6] KALDOR, Beyond Militarism, Arms Races and Arms Control. Disponível em: http://essays.ssrc.org/sept11/essays/kaldor.htm
[7] KALDOR, Beyond Militarism, Arms Races and Arms Control. Disponível em: http://essays.ssrc.org/sept11/essays/kaldor.htm.
[8] CARAFANO, Private Sector, Public Wars, p. 169
[9] Ibidem, Loc. Cit.
[10] SINGER – Corporate Warriors: The Privatized Military and Iraq; 2005; Disponível em: http://www.carnegiecouncil.org/resources/transcripts/5287.html
[11] UESSELER, Guerra Como Prestação de Serviços, p. 11.
[12] FREITAS, A utilização de soldados mujahidins e mercenários nos conflitos africanos e nos Balcãs: O caso da Somália e da Bósnia-Herzegovina.
[13] Diferente dos anos 50 e 60 eram os mercenários que vendiam seus serviços de soldados em troca de pagamento, mas também gozavam o direito de saquear os bancos centrais das capitais onde combatiam e furtar diamantes. Hoje eles são até mais numerosos que no passado, mas bem diferentes daqueles do passado, os mercenários aventureiros, que combateram em Katanga ou no Congo. (FREITAS, M. – A utilização de soldados mujahidins e mercenários nos conflitos africanos e nos Balcãs: O caso da Somália e da Bósnia-Herzegovina.)
[14] FREITAS, Op. Cit.
[15] Ibidem.
[16] SINGER, Corporate Warriors: The Privatized Military and Iraq; 2005; Disponível em:
http://www.carnegiecouncil.org/resources/transcripts/5287.html
[18] CARAFANO, Private Sector, Public Wars, p. 36 et seq.
[19] CARAFANO, Private Sector, Public Wars, p. 181
[20] SIMONS, Master of War, p. 83.
[21] Ibidem, p. 83 et seq.
[22] Ibidem, p. 84 et seq.
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