Al Qaeda continua sua ofensiva na Síria
Com a fonte espetacular do Institute for the Studies of War, segue o link: http://www.understandingwar.org/backgrounder/al-qaeda-resumes-offensive-operations-syria
Confiram a notícia no link:
http://br.blastingnews.com/mundo/2017/04/al-qaeda-continua-sua-operacao-ofensiva-na-siria-001613635.html
http://br.blastingnews.com/
Segue o texto na íntegra o qual tive que modificar para postar no BlastingNews.
Agradeço a todos!
Confiram a notícia no link:
http://br.blastingnews.com/mundo/2017/04/al-qaeda-continua-sua-operacao-ofensiva-na-siria-001613635.html
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Segue o texto na íntegra o qual tive que modificar para postar no BlastingNews.
Agradeço a todos!
O grupo terrorista Al Qaeda retomou
suas operações no norte da Síria contra o regime do presidente Bashar al Assad,
após a queda de Aleppo, cuja recaptura pelo regime sírio foi um ponto para a
virada na guerra civil no país, mas não selou a vitória de Assad. Ao contrário,
a Al Qaeda derrotou os principais rivais no norte do país, consolidando forças
e retomando operações ofensivas contra as forças pró-Assad em fevereiro e março
de 2017.
Desta forma a Al Qaeda representa
cada vez mais uma ameaça ao ocidente à medida que sua força cresce no norte da
Síria. Essa disputa entre ela e as forças pró-Assad, que incluem o Irã e a
Rússia, desafia as opções políticas dos EUA na Síria.
Esta vitória em Aleppo teve dois
aspectos importantes. Em primeiro lugar, ganhou o favor com os grupos de
oposição em agosto e outubro de 2016, lançando duas ofensivas para quebrar o
cerco do regime de oposição realizada na cidade, temporariamente sucedido. O
esforço da Al Qaeda demonstrou seu valor para a oposição síria e seu
compromisso de defender as populações em áreas de oposição. O grupo não testou
se era forte o suficiente para impedir que Aleppo caísse após não ter conseguido
manter seu cerco quebrado. Assad e seus apoiadores externos usaram táticas para
reconquistar Aleppo, explorada pela Al Qaeda para recrutamento. A queda de
Aleppo também neutralizou os grupos de oposição que tinham restringido a
influência do grupo terrorista no norte da Síria, entretanto a Al Qaeda
preservou sua força militar e recursos para operações futuras.
O grupo tomou medidas para
avançar seu objetivo e unir todos os grupos de oposição do norte sob sua
liderança após a batalha de Aleppo. A Al Qaeda atacou numerosos grupos apoiados
pelos EUA em Idlib em janeiro e fevereiro de 2017 e os forçou, além de outros
grupos independentes a se fundirem sob Ahrar al Sham em janeiro. Antes da fusão
o líder de Ahrar al Sham reafirmou sua ideologia e objetivos com a Al Qaeda. Esta
declaração serviu como garantia que de não o diluir. A filial formal da Al
Qaeda na Síria, Jabhat Fatah al Sham (JFS), absorveu quatro grupos de oposição
menores e aliados remarcando-se em Hayyat Tahrir Al-Sham (HTS). A criação da
HTS foi uma fusão total das forças militares em uma única força de combate. A
Al Qaeda pretende demonstrar como uma fusão completa pode aumentar a eficácia
de combate. A HTS lidera uma grande campanha ofensiva para reavivar o esforço
de guerra da oposição após a queda de Aleppo.
A Al Qaeda ofuscou o sucesso de
uma fusão ao nomear um veterano comandante do grupo, anteriormente dentro de
Ahrar al Sham, nomeado Hashkim Al-Sheikh para comandar a HTS. O grupo o escolheu
devido a sua reputação como efetivo comandante militar e porque os EUA não o
listou como um terrorista especialmente designado. O grupo continua a priorizar
ficar abaixo do limiar da política americana enquanto prossegue com seu
programa para transformar a oposição síria no país em uma base global
salafista-jihadista. Hashjim al Sheikh também é provavelmente isto de forma
favorável pela oposição que continua hesitante em se fundir totalmente com a Al
Qaeda. O ex-líder JFS Abu Mohammad al Joulani assumiu o controle das forças
militares HTS, a fim de construir sua reputação como um efetivo comandante
anti-Assad.
A HTS iniciou um ataque complexo
coordenado contra duas instalações militares do regime em Homs, em fevereiro.
Membros da célula HTS detonaram coletes suicidas fora do Escritório de
Inteligência de Estado e das Forças Armadas nos distritos de al-Mahatt e
al-Ghouta, em Homs. Este ataque causou baixa em dezenas de soldados, incluindo
dois generais de alto escalão. Também estabeleceu condições para abortar
operações militares e possivelmente reparar forças do regime pró-Assad na
cidade. O objetivo mais provável pela HTS é atacar a cidade de Hama, que tem
ressonância simbólica para o movimento judaico salafista, por conta do massacre
de 1982, conduzido pelo ex-presidente sírio Hafez Al Assad contra a irmandade
muçulmana e seus supostos partidários. O HTS pode alternadamente lançar uma
ofensiva contra a fortaleza costeira do regime com finalidade de abalar a
confiança do regime e bases militares da Rússia em Latakia e Tarous.
Uma campanha conduzida pelo HTS
contra as forças pró-Assad exigiria que Assad e seus apoiadores externos
dedicassem recursos à defesa. Provavelmente que lhes negue a capacidade de
lançar operações de compensação.
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