"Unconventional Business" (pt. 3) - Applying the techniques of PSYOPS and Big Data inside the company

Processar informações, análise de dados e Big Data e filtragem de informes em mídias abertas, lançadas por companhias concorrentes podem se referir ao movimento de informação através de canais táticos da empresa. Nas operações de PsyOp (Termo em inglês que se refere a Psychological Operations - Operações Psicológicas), podem ser através de canais não-operacionais ou operacionais. O pessoal de PsyOp deve garantir que o setor estratégico da unidade em suporte e os subordinados entendam para onde e quem é o receptor da propaganda e informação, podendo esta ser uma informação ou desinformação. Toda agência deve garantir a análise destas mensagens, uma vez que a força estratégica do combate é dada através da inteligência, e traçada suas metas.

Embora a seção ou abandono dos planos e programas recebam inicialmente uma propaganda passiva de ser falsa, a análise deve ser detalhada, durante o processamento destas informações suspeitas que podem conter detalhes importantes. No setor de inteligência e PsyOp, as operações devem:

  • Estabelecer um Log dos itens assim que chegarem. Informações críticas a serem adquiridas como localização, horários, receptores, alvos e reação das pessoas envolvidas;
  • Exibir visualmente os itens, permitindo comparação com outros produtos e outras fontes, servindo como elemento motivador;
  • Categorizar as informações por datas, tópicos, situações, etc;Informar o item nos briefings de comando e controle;
  • Comparar o item com outros semelhantes de propaganda e informação.

Assim o planejamento é importante para que haja o sucesso na campanha, seja pública ou no setor privado.

Buscando na sua essência, o termo PsyOp pode ser definido como um plano ofensivo de uso de propaganda e persuasão. Assim, seu cenário de operações atuam com contra-subversão, dissuasão, provocação, motivação, e outras formas de ação e correntes políticas, estabelecendo um público alvo, um canal de comunicação e uma corrente de influências, visando influenciar emoções e comportamentos.


Planejamento

Requer uma breve análise da situação, levando em consideração o volume e velocidade de informações necessárias e o estudo do cenário por um todo. Delinear um público alvo e sua relatividade e acessos aos canais de informação é importante, entretanto requer uma estatística sobre o uso de mídias e quais são os maiores canais de veiculação de informação local, levando em conta o público alvo e o censo geográfico.

A informação a ser transmitida, propaganda ou desinformação deve atender a quais planos do emissor, seja para persuadir ou criar um canal de aceitação de ideias, ou dissuadir concorrentes, e qual a atuação do canal, atendendo a determinado público ou generalizando a informação. Estas informações devem ser utilizadas pela cúpula estratégica e tática da empresa, a ponto de implementar o processo de emissão de informações.

Desinformação

Informações erradas não intencionalmente são informações incorretas emanadas de praticamente qualquer pessoa por razões desconhecidas ou para solicitar uma resposta ou interesse que não seja de uma fonte confiável. O destinatário dessa informação pode ser qualquer um.

A Desinformação é geralmente melhor combatida quando é ignorada, fazendo com que a informação errada seja esquecida ou quando é fornecida a verdade. Entretanto, é importante observar que mesmo fornecendo os fatos, pode ser um caso demorado, que não necessariamente valha o esforço. A credibilidade das fontes costumam ser colocadas contra uma agência de notícia credível e pode não estabelecer um relacionamento mais cooperativo com a mídia.

Deve-se avaliar a origem da informação se é de fonte humana - HUMINT - ou fontes abertas - OSINT - as mais comuns, buscando saber se a fonte é confiável, ou se foi alguma fonte que propositalmente foi posta para desviar atenção dos ouvintes, visando atuar unilateralmente em determinado objetivo.



Propaganda

A propaganda é um modo específico sistemático de persuadir, buscando atingir fins ideológicos, influenciando decisões. Seus fins ideológicos e políticos buscam atingir as emoções dos ouvintes, influenciando suas atitudes e opiniões. Embora seu uso primário advenha do contexto político, as companhias buscam influenciar seus consumidores, atingindo o público alvo e persuadindo os ouvintes a consumirem.

Propagandas são intencionalmente informações incorretas ou enganosas direcionadas contra um adversário em potencial, visando interromper ou influenciar quaisquer um que estejam em sua esfera de atuação, buscando descreditar ou tirar vantagens de situações que o envolvam. Algumas propagandas ao longo da história serviram para dar informações distorcidas como maquiar números para fins políticos ou econômicos, atuando principalmente no modo de pensar e agir do ouvinte.

Estes propagandistas misturam a verdade e a mentira de uma maneira imperceptível para o ouvinte. O combate à propaganda geralmente é de responsabilidade de agências, dos que transmitem a propaganda. No setor militar, as unidades de PsyOp são responsáveis por esta filtragem entre o que é real e o que é mentira, visando maior sucesso da missão. Estas unidades, sejam públicas ou privadas, dependem muito das redes de informações externas para combater as propagandas dentro de suas instalações. O plano ideal para contrapropaganda incorpora uma ampla rede de organizações com temas e objetivos comuns.

BIG DATA, OSINT - Open Sources Intelligence (fontes abertas) - e Informações opostas

São informações intencional ou não, com base em informações provenientes de qualquer pessoa que represente uma visão, colocadas em fontes abertas para que todos tenham acesso, baseado em evidências factuais. Informações opostas são baseadas em uma visão contrária aos fatos, direcionadas contra os alvos desejados.



Os materiais de referência e documentos básicos de inteligência normalmente contém uma variedade de materiais básicos à disposição. Os requisitos nessa área dependeriam da situação. A análise de dados trabalha com a variedade e velocidade das informações. Ter a capacidade de lidar com este dinamismo o qual ocorre a transferência de informação, a Big Data surge como uma ferramenta de análise precisa de dados, capaz de prever cenários e filtrar as informações desejáveis. Como ferramenta de análise, a Big Data trabalha com o 5V:

Volume - uma grande quantidade de dados gerada a cada segundo. Redes sociais são grandes difusores de informações, baseadas em OSINT e HUMINT, e outros tipos de inteligência agregadas. Avaliar o volume de informação com precisão, sabendo quais são de fontes confiáveis e quais podem ser desinformação, catalogando, trará vantagem no mercado.Velocidade - refere-se à velocidade com que os dados são criados e transmitidos, sendo estas em segundos, baseado em informações em rede social, operações privadas de e-mail, transações financeiras. A análise deve ser feita sem ter um banco de armazenamento, evitando guardar informações desnecessárias.Variedade - trata da quantidade de informações e os tipos de informações, sendo elas em diferentes tipos de arquivos, tipos de veículos de comunicação, diferentes fontes, e dados não estruturados, que são administrados juntamente com os tradicionais e analisados.Veracidade - é um ponto importante de qualquer informação, buscando saber se ela é verdadeira. Nenhum dado surge do nada, e não é possível controlar cada notícia falsa que seja colocada na rede, mas com dados e análises estatísticas dentro deste grande volume de informações, pode-se compensar as informações incorretas.Valor - é a importância que cada informação tem, levando em consideração o custo e benefício de cada informação. Portando é importante agregar valor ao que se está fazendo, sabendo se a informação é de vital importância para o negócio ou se é uma informação que pode ser descartada.
Uma das principais ferramentas das operações psicológicas é a persuasão. De acordo com os manuais de guerra norte-americanos, seus operadores devem ser familiarizados e desenvolver proficiência tática no uso desta técnica.

Assim, especializados nesta técnica, suas especificidades apresentam argumentos em:

Generalizações cintilantes - consistindo em associar conceitos e crenças altamente valorizados, que sendo apelados são convincentes, sem que sejam apoiados por fatos ou razões. Estes apelos são direcionados a emoções como ufanismo, causas religiosas, moral, desejo por liberdade, que possam comover ou convencer.

Transferência - técnica que projeta qualidades positivas ou negativas de uma pessoa, entidade, objeto ou valor para o ouvinte. Usado para transferência de culpa geralmente, causando comoção de forma a atingir se eximir de obrigações.

Menos males - Uma técnica que pode ser utilizada para convencer que suas decisões podem acarretar o pior.

Xingamentos - uma técnica de dissuasão ou persuasão, que busca despertar preconceito da plateia, rotulando o objeto ou sujeito a uma figura indesejável.

Pessoas ou homens comuns - Abordagem que tenta convencer o público de que a posição mencionada no argumento é realmente a mesma do ouvinte. Projetada para conquistar confiança do público, com comunicação de maneira usual, de linguagem comum, informal, cara-a-cara e audiovisuais, tentando identificar o ponto de vista em comum a todos.

Depoimentos - Citações dentro ou fora do contexto com o intuito de apoiar ou rejeitar determinadas políticas, ações, programas ou personalidades. A reputação do indivíduo que dá a declaração é explorada. Pode haver diferentes tipos de autoridades, usando endossos ou aprovação de pessoas com autoridade ou notório saber em algum campo específico, como cientistas, gestores, especialistas, visando enaltecer ou denegrir a imagem de personalidades, creditar ou desacreditar de ações ou programas.

Insinuação - usada para criar ou aumentar a suspeita de ideias, grupos ou indivíduos como meio de dividir as opiniões.

Apresentando o outro lado - Por crer que nenhum dos lados é totalmente virtuoso, as mensagens expressando conceitos apenas em termos de certo e errado podem não ser credíveis. Isso se dá de acordo com que cada lado tem seu ponto de vista e defende seus interesses.

Simplificação - Nesta técnica os fatos são reduzidos ao certo, errado, bom ou mau, buscando simplificar problemas complexos, oferecendo interpretações claras e simples de eventos, ideias, conceitos ou personalidades.

Compare e contraste - duas ou mais ideias, são comparadas e as diferenças entre elas são explicadas. Esta técnica é eficaz para resolução de conflitos pontuais e necessários.

Compare para semelhanças - buscando comparar duas ou mais ideias, mostrando que os pontos positivos entre elas.

Ilustrações e narrativas - são exemplos detalhados de ideias que estão sendo apresentadas. Facilitando a compreensão de ideias abstratas gerais, onde se forma uma história ou narrativa.

Instâncias específicas - Exemplos que ajudam a comprovar o ponto.

Estatísticas - com certa autoridade, devem ser claras o suficiente para mostrar que são realmente relevantes. Utilizar números e fatos comprovados é importante para convencimento de que a ação ou fato são justificáveis.

Explicações - são utilizadas quando o termo ou ideia não é familiar.

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Some characteristics of the PSYOPS from the FM-3-05-301:

2-103. Persuasion and influence are the primary tools of PSYOP. As such, PSYOP soldiers must strive to become familiar with, and ultimately develop, tactical and technical proficiency in the use of persuasion techniques. The following are some specific techniques used to present supporting arguments to the TA:
  • Glittering generalities. These are intense, emotionally appealing words so closely associated with highly valued concepts and beliefs that the appeals are convincing without being supported by fact or reason. The appeals are directed toward such emotions as love of country and home, and desire for peace, freedom, glory, and honor.
  • Transference. This technique projects positive or negative qualities of a person, entity, object, or value to another. It is generally used to transfer blame from one party in a conflict to another.
  • Least of evils. This technique acknowledges that the COA being taken is perhaps undesirable, but emphasizes that any other COA would result in a worse outcome.
  • Name-calling. Name-calling seeks to arouse prejudices in an audience by labeling the object of the propaganda as something the TA fears, loathes, or finds undesirable.
  • Plain folks or common man. This approach attempts to convince the audience that the position noted in the PSYOP argument is actually the same as that of the TA. This technique is designed to win the confidence of the audience by communicating in the usual manner and style of the audience. Communicators use ordinary or common language, mannerisms, and clothes in face-to-face and other audiovisual communications when they attempt to identify their point of view with that of the average person.
  • Testimonials. Testimonials are quotations (in and out of context) that are cited to support or reject a given policy, action, program, or personality. The reputation or the role of the individual giving the statement is exploited. There can be different types of testimonial authority. Official testimonials use endorsements or the approval of people in authority or well known in a particular field. Personal sources of testimonials may include hostile leaders, fellow soldiers, opposing leaders, famous scholars, writers, popular heroes, and other personalities.
  • Insinuation. Insinuation is used to create or increase TA suspicions of ideas, groups, or individuals as a means of dividing the adversary. The PSYOP Soldier hints, suggests, and implies, but lets the TA draw its own conclusions.
  • Presenting the other side. Some people in a TA believe that neither of the belligerents is entirely virtuous. To them, messages that express concepts solely in terms of right and wrong may not be credible. Agreement with minor aspects of the enemy’s point of view may overcome this cynicism.
  • Simplification. In this technique, facts are reduced to either right, wrong, good, or evil. The technique provides simple solutions for complex problems and offers simplified interpretations of events, ideas, concepts, or personalities.
  • Compare and contrast. Two or more ideas, issues, or choices are compared and differences between them are explained. This technique is effective if the TA has a needs conflict that must be resolved.
  • Compare for similarities. Two or more ideas, issues, or objects are compared to try and liken one to the other. This technique tries to show that the desired behavior or attitude (SPO) is similar to one that has already been accepted by the TA.
  • Illustrations and narratives. An illustration is a detailed example of the idea that is being presented. It is an example that makes abstract or general ideas easier to comprehend. If it is in a story form, it is a narrative.
  • Specific instances. These are a list of examples that help prove the point.
  • Statistics. Statistics have a certain authority, but they must be clear enough to show the TA why they are relevant. In most cases, it is best to keep the statistical evidence simple and short so the TA can easily absorb it.
  • Explanations. These are used when a term or idea is unfamiliar to the TA. 
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11-19. Processing opponent information and propaganda refers to the movement of the information through non-PSYOP and PSYOP channels. PSYOP personnel must ensure that their supported unit HQ and all of its subordinate units understand where suspected opponent propaganda and information is sent. All collection agencies must know that PSYOP units have the mission of analyzing opponent propaganda and information. Once in the PSYOP force, the G-2 or intelligence representative logs the item and keeps a copy, if necessary. The propaganda or information should pass to the PDC in
the POTF or the TPDD in a TPC. Although the plans and programs section or detachment initially receives the suspected propaganda, ultimately the TAAD or section receives the product and begins the detailed analysis of it. During the processing of suspected propaganda and information, PSYOP personnel should, if possible—
• Establish a log of the items as they arrive. Critical information to be acquired is the location of the item (if news, then the medium found in, date, page number, author, channel, time of day broadcast, radio station heard on, and so on), unit or persons collecting the information, geographic location (if applicable), and reactions of others.
• Visually display the items. This display allows for comparison with PSYOP products and serves as a motivator for PSYOP personnel.
• Maintain electronic and hard copies of the item for archive purposes.
• Categorize the information by date or topic, as the situation dictates.
• Incorporate the item into command briefings.
• Compare and contrast the item with other similar items of propaganda and information.

Misinformation

11-5. Misinformation is unintentionally incorrect information emanating from virtually anyone for reasons unknown, or to solicit a response or interest that is not political or military in origin. The recipient of this information could be anyone. CNN publicized a story regarding the use of chemical weapons by U.S. Special Forces Soldiers during Operation TAILWIND in Laos during the Vietnam War. The facts were not verified and later proved inaccurate or completely false. CNN unwittingly assisted in spreading misinformation, prompting a government investigation that lasted for months, costing countless man-hours and dollars.

11-6. Misinformation is often best countered by either ignoring the information altogether or providing the truth. However, it is important to note that even providing the facts can be a time-consuming affair that may not be worth the effort. The credibility of the military is often pitted against a credible news agency and there may be no clear winner. Therefore, it is often the best policy to be open and objective when faced with the possibility of misinformation. This COA may mean establishing a more cooperative relationship with the media and using the military public affairs staff as a conduit.


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Propaganda

11-7. Propaganda is intentionally incorrect or misleading information directed against an adversary or potential adversary to disrupt or influence any sphere of national power—informational, political, military, or economic. This information is normally directed at the United States, U.S. allies, and key audiences in the JOA or AOR. The broadcasts of Lord Haw Haw (William Joyce) to the British Isles during the Battle of Britain, and Tokyo Rose in the Pacific theater during World War II are excellent examples of this type of skewed information. These programs are deliberately designed to attack the will of nations to resist and the will of Soldiers to fight. These propagandists attempt to mix truth and lies in a way that is imperceptible to the listener. Countering propaganda is usually the responsibility of PSYOP units within an AOR and JOA. OGAs will counter propaganda on an international scale and within the United States. Often, PSYOP forces must depend upon the information networks of U.S. allies to counter propaganda within their own borders. However, PSYOP forces may provide assistance when requested. The ideal counterpropaganda plan incorporates a loose network of organizations with common themes and objectives. All elements of IO can and will support the counterpropaganda plan, but the focal point for such operations should remain with the PSYOP forces.

Opening Information

 11-9. Opposing information is intentional or unintentional truth based on information coming from anyone that represents an opposing view based upon factual evidence. This counter information would also be directed against the U.S. military, U.S. allies, key audiences within the JOA or AOR, or even U.S. adversaries and potential adversaries or nonaligned parties. Key U.S. decision makers must understand the impact U.S. forces are having in a JOA or AOR, and react in such a way as to minimize negative images and amplify positive images of U.S. policy and operations. All good policies and actions taken by a military, the government, and coalitions will have equal and opposite adverse impacts and reactions within a JOA or AOR. When American troops are deployed outside the continental United States (OCONUS), they can create problems by their presence. For example, during humanitarian operations to build schools and hospitals in Central America, indigenous Indian populations demonstrated against the U.S. forces because the construction did not facilitate their needs. Local populations complained that the Americans bought all the construction materials in the area and escalated prices. Local businessmen complained that Americans were signing contracts and working with minority and small businesses while not attempting to work with them, although they offered lower prices in many instances. These opposing attitudes and beliefs, if not monitored and addressed quickly, can create an image of the force that will nullify the success of an operation. Normally, the PSYOP unit crafts the image of the force in a JOA or AOR with support from the assigned public affairs and CA staff.

https://fas.org/irp/doddir/army/fm3-05-301.pdf


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21. Reference Materials and Basic Intelligence Documents Normally, psychological operations intelligence personnel can be expected to have a variety of reference and basic intelligence material available to them. Specific requirements in this area would depend upon the situation and the assigned mission. It is well to note that in addition to documents prepared by agencies of the Armed Forces, other government civilian agencies and some private institutions prepare documents of this nature. An informal check with military intelligence units in the area will reveal what specific documents are available and the nature of their contents.

https://murdercube.com/files/Combined%20Arms/fm33_5_1966.pdf

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